
Está a conseguir desbloquear o potencial digital da sua empresa?
Dotar os colaboradores de competências específicas, tornando-os mais flexíveis e relevantes, irá permitir potenciar a força de trabalho do futuro, diz um estudo global da Accenture Strategy, alertando que, num ambiente digital em rápida mudança, os CEO (Chief Executives Officers) devem liderar o processo de requalificação dos seus colaboradores, para que estes se mantenham relevantes e sejam capazes de se adaptar à mudança.
Os gestores de empresas e de recursos humanos estão a viver um momento altamente desafiante. Há poucas dúvidas sobre isto e antes mais há que desejar ânimo e coragem a estes profissionais. Sim, os tempos em que vivemos não são fáceis e os cargos de chefia têm grandes oportunidades para fazer a diferença no seio de uma organização.
De acordo com o estudo, “Harnessing Revolution: Creating the Future Workforce”, os executivos devem ter a preocupação de colocar as suas pessoas em primeiro lugar, desbloquear o potencial da era digital e criar a força de trabalho do futuro.
Dos EUA à França até ao Brasil ou Índia, as pessoas estão surpreendentemente positivas quanto ao impacto da tecnologia digital no local de trabalho: 84% dos trabalhadores estão otimistas sobre o impacto que o digital terá no seu trabalho. Mais de dois terços pensam que tecnologias como robôs, data analytics e inteligência artificial contribuirão para torná-los mais eficientes (74%), obter novas competências (73%) e melhorar a qualidade do seu trabalho (66%).
Outro dado curioso é que 87% destes colaboradores esperam que algumas partes do seu trabalho sejam automatizadas nos próximos cinco anos, variando entre os 93% nos millennials e os 79% nos baby boomers. 80% dos que acreditam que a automação chegará nos próximos cinco anos antecipam mais oportunidades do que desafios no impacto que a automação terá na sua atividade laboral.
Estudos adicionais da Accenture mostram que a inteligência artificial por si só tem potencial para duplicar a taxa de crescimento económico e a produtividade de trabalho até 40%, até 2035, nos 12 países analisados.