Ao fim de três gerações com motores a combustão, que incluíram unidades a gasolina e Diesel, o Smart fortwo passou a estar disponível apenas com uma motorização elétrica.

Uma revolução, mas que se alinha com os planos futuros da marca e até com a origem do projeto original, que era para ser 100% elétrico desde o princípio.

O fortwo está na sua praia a deambular nas ruas apertadas da cidade. Sai a perder pelo preço elevado, por não ser muito prático e por não estar à vontade em autoestrada.

Ao passar para uma versão exclusivamente elétrica, o Smart fortwo passou a ter uma única motorização EQ, com um motor elétrico de 82 cv de potência e 160 Nm de binário.

A bateria está alojada sob os bancos, pois a estrutura do smart foi pensada para isso desde o início. Tem uma capacidade de 17,6 kWh e é capaz de uma autonomia em cidade de 133 km, segundo dados da Smart, de acordo com o protocolo de medição WLTP. A bateria só pode ser carregada em carregadores de corrente alternada, não pode usar carregadores rápidos.

De série, o fortwo vem com um carregador de bordo de 7,2 kW, mas há um carregador de 22 kW, como opcional. O carregador de série permite carregar a bateria de 0 a 80% em 6h00, numa tomada de 2,3 kW. Existem duas wallbox opcionais, uma delas consegue carregar de 0 a 80% em 3h30, com o carregador de série. A segunda, é pensada para o carregador de bordo opcional de 22 kW e faz a carga de 0 a 80% em apenas 45 minutos. A tração é às rodas de trás, como nos anteriores Smart fortwo.