
Mobilidade urbana: Como é que a Covid-19 mudou a forma como nos deslocamos?
A Covid-19 obrigou a alterar hábitos e comportamentos de forma repentina, incluindo a forma como nos movimentamos. Estes foram os principais impactos do coronavírus na mobilidade urbana.
Como é que a Covid-19 mudou a forma como nos deslocamos?
Conheça os principais impactos do coronavírus na mobilidade urbana.
A pandemia obrigou milhões de pessoas em todo o mundo a ficar em casa, interrompendo as suas rotinas diárias e fazendo-as adotar novos comportamentos. Aquilo que até então seria “normal”, passou a ter de ser repensado e adaptado. A mobilidade urbana foi uma delas.
O estudo Mobility Insights Report, levado a cabo em 22 países e no qual participaram 5.407 inquiridos, mostra o impacto da Covid-19 na redução do uso do transporte público, e na preferência dos portugueses pelos veículos próprios.
O estudo também indicia uma transformação mais profunda na forma como os portugueses veem a mobilidade urbana no ‘novo normal’.
Mobilidade urbana num mundo em pré lock down
No mundo pré-Covid-19, assistíamos a uma evolução significativa da mobilidade urbana, a um progresso rápido em direção a um novo paradigma de movimentação de pessoas e mercadorias.
O ano de 2019 foi particularmente importante para a mobilidade em Portugal:
- Existiam até à data mais de 50 apps de mobilidade – desde transportes coletivos, a car sharing ou mobilidade elétrica
- 2,7 milhões foi o número que deu a Portugal a camisola amarela na produção de bicicletas, subindo ao pódio ao lado de Itália e Alemanha
- Superamos os 1.250 pontos de carregamento (tomadas) e os 500 postos de carregamento de rede pública de mobilidade elétrica
A chegada e rápida propagação do Covid-19 acrescentou novas prioridades e restrições, e obrigou pessoas e empresas repensar a mobilidade urbana. Estas foram as principais consequências na mobilidade urbana, tanto positivas como negativas.
Principais impactos da Covid-19 na mobilidade urbana
Menos transportes públicos, mais carros próprios
O estudo levado a cabo em 22 países confirma o que podemos observar em muitas cidades de todo o mundo: com a pandemia, passamos a recorrer menos aos transportes públicos. Desde o início da pandemia, 65% de entrevistados em mais de 20 países afirmaram que a probabilidade de usarem transportes públicos decresceu. Mais de 75% das pessoas está agora mais propensa a utilizar o seu veículo particular. Em Portugal, quase 90% dos condutores estão agora mais propensos a conduzir o seu próprio carro do que a utilizar transportes públicos.
O futuro é cada vez mais elétrico
Alguns dos impactos positivos da Covid-19 fizeram-se sentir ao nível ambiental. Com a quarentena, os índices de poluição atmosférica reduziram significativamente em todo o mundo.
Em Portugal, a redução das emissões de dióxido de azoto chegou aos 80%, em Lisboa, e aos 60% em alguns locais do Porto.
Cidades como Bruxelas, Paris, Madrid e Milão também sofreram uma queda significativa nos níveis médios de dióxido de nitrogénio (NO2) durante o período de quarentena.
Esta paragem acabou também por levar as pessoas a refletirem mais sobre a sua pegada ambiental e os riscos que os seus comportamentos representam para o planeta. O estudo Mobility Insights da LeasePlan mostrou que mais da metade dos entrevistados (53%) levam as mudanças climáticas mais a sério, como uma ameaça global, desde o início da pandemia.
Em Portugal, a redução das emissões de dióxido de azoto chegou aos 80%, em Lisboa, e aos 60% em alguns locais do Porto.
Cidades como Bruxelas, Paris, Madrid e Milão também sofreram uma queda significativa nos níveis médios de dióxido de nitrogénio (NO2) durante o período de quarentena.
Esta paragem acabou também por levar as pessoas a refletirem mais sobre a sua pegada ambiental e os riscos que os seus comportamentos representam para o planeta. O estudo Mobility Insights da LeasePlan mostrou que mais da metade dos entrevistados (53%) levam as mudanças climáticas mais a sério, como uma ameaça global, desde o início da pandemia.
Portugal foi um dos países que mais sentiu o impacto: 78% dos entrevistados considera estar mais ciente do seu impacto ambiental e 62% dos portugueses sentiram uma melhoria na qualidade do ar.
Para 47% dos entrevistados este aumento de consciencialização ambiental tornou-os mais propensos a mudar para um veículo elétrico, com emissões zero. O objetivo é comum: reduzir a sua própria pegada ambiental e manter qualidade do ar que conseguimos alcançar no com a pandemia.
Aliando a sua missão de moldar o futuro da mobilidade urbana à crescente procura por veículos elétricos, a LeasePlan disponibiliza uma ampla variedade de veículos elétricos, soluções de carregamento, consultoria na transição da frota elétrica e acompanhamento às empresas, #StartElectric!
Os consumidores estão atentos à pegada ecológica dos serviços de entrega
Com a quarentena, o volume de compras online e entregas disparou. Em Portugal, o crescimento foi de 150% desde março, face ao período homólogo. Como consequência, os métodos de entrega das encomendas estão a ser repensados.
Dos inquiridos, 47% mostraram-se preocupados com o aumento do congestionamento e da poluição dos veículos de entrega pós-Covid-19, e assumem que os consumidores estão mais atentos aos impactos dos serviços de entrega que contratam. A preferência é por veículos de entrega LCV – Light Commercial Vehicles (Veículos Comerciais Ligeiros) e elétricos.
No inquérito realizado junto dos distribuidores, 61% estão dispostos a partilhar os seus LCVs com outras empresas para reduzir este congestionamento, e 75% está a considerar mudar a frota para LCVs elétricos com emissões zero.
A solução #StartElectric para empresas reduz a complexidade de transição e gestão para frotas elétricas. A LeasePlan ajuda-o com tudo: desde a seleção dos veículos até à solução de carregamento certa e implementação para a sua empresa. Desta forma, pode concentrar-se no que é importante para o seu negócio.
Condutores mais conscientes do conforto do carro próprio com a pandemia
Desde o aparecimento da Covid-19, as pessoas estão mais cientes do conforto de ter um carro próprio e sentem-se mais seguras no seu carro em vez de outros meios de transporte públicos. A maioria dos entrevistados (57%) pretende comprar ou alugar um carro novo nos próximos 5 anos. Quem ainda não tem um carro particular, procura dar este salto.
Em Portugal, os números são superiores à média europeia: 61% das pessoas pretende comprar um carro próprio nos próximos 5 anos.