O futuro do hidrogénio, agora.
A segunda geração do Mirai representa um salto importante na demonstração das potencialidades do hidrogénio por parte da Toyota.
A berlina pauta-se pelo bom comportamento ao volante, elevado conforto e silêncio a bordo, que permite uma condução relaxada. A isso junta uma boa dotação de equipamento e os baixos custos de utilização.
Além do preço um pouco elevado, o principal fator dissuasor à compra do Mirai poderá ser a fraca rede de abastecimento de hidrogénio, sobretudo em Portugal.
Menos prático que os rivais
Nesta segunda geração, o Mirai está esteticamente mais apelativo.
Contudo, devido a configuração a hidrogénio obrigou a algum sacrifício da componente prática deste modelo de três volumes, sobretudo no que diz respeito à capacidade da mala e do espaço disponível para os ocupantes da segunda fila, quando comparado com os principais concorrentes premium.
O ambiente no interior é, no entanto, pautado por um aumento de qualidade substancial face ao antecessor – aproximando-se dos padrões da Lexus.
Um motor, três versões
Apesar da dificuldade de acesso a postos de abastecimento de hidrogénio, a Toyota decidiu disponibilizar o Mirai em Portugal.
A berlina de quatro portas está disponível em três níveis de equipamento: Luxury, Premium e Limousine.
O Mirai de segunda geração tem 4975 metros de comprimento, perto de duas toneladas de peso e tração traseira.
O sistema propulsor, similar ao de um carro elétrico, disponibiliza 182 cv e 300 Nm, operando em conjunto com uma caixa de variação contínua.
Especificações técnicas
Bateria | AutonomiaWLTP: 650 km | Tempo de abastecimento:3 minutos | Capacidadeda bateria: 1,24 kWh |
Performance | ConsumoWLTP: 0,79 kg/100 km | Emissõesde CO2: 0 g/km | Velocidade Máxima: 175 km/h |
Diversos | Lugares: 5 | Capacidade da bagageira: 321 Litros | Suspensão:Tipo MacPherson/barra de torção |