O Mustang do futuro
Por muito esforço que a Ford tenha feito para aproximar o Mach-E do Mustang tradicional, a verdade é que não conseguiu.
Ainda assim estamos perante um SUV com toque desportivo, de acelerações instantâneas, mas com consumos moderados, prático q.b., bem equipado e com uma boa autonomia.
As versões mais caras são também as que têm mais autonomia, mas a versão base de tração traseira é a melhor escolha da gama.
O seu trunfo principal é o visual diferenciado por dentro e por fora.
Bom sistema de infotainment
A Ford poderia ter feito simplesmente um Kuga elétrico, mas foi muito mais além do que isso. E este Mustang Mach-E tem linhas ousadas, que cativam.
O interior é espaçoso (para transportar até cinco ocupantes), bem equipado e tecnológico, com destaque para o vistoso sistema de infotainment, rápido e de funcionamento intuitivo, com um ecrã tipo tablet de 15,5 polegadas.
Tem bagageira atrás e à frente, com 402 e 81 litros de capacidade, respetivamente. Perde na qualidade de alguns materiais.
GT anuncia 0-100 km/h em 3,7 segundos
O Mach-E pode ser encomendado com versões de tração traseira de 269 cv (com bateria de 76 kW) e 294 cv (com bateria de 99 kW), mas também com tração integral de 269 cv (76 kW), 351 cv e no GT 487 cv (estes dois com 99 kW).
Dependendo da combinação, a autonomia oscila entre 440 e 610 km.
Num posto de carregamento rápido a 150 kW, o Mach-E de tração traseira com maior capacidade consegue carregar 93 km de autonomia em 10 minutos e o de bateria mais pequena enche de 10 a 80% em 38 minutos.
Especificações técnicas (269 cv)
Bateria | Autonomia WLTP: 440 km | Velocidade de carregamento rápido (150 kW): 0-80% em 38 minutos | Capacidade da bateria: 75,7 kWh |
Performance | Consumo WLTP: 17,2 kWh/100 km | Emissões de CO2: 0 g/km | Velocidade Máxima: 180 km/h |
Diversos | Lugares: 5 | Capacidade da bagageira: 402 Litros | Suspensão: Tipo MacPherson/eixo de torção |