No início da década de 70, a Citroën tinha no seu GS o carro familiar mais evoluído do mercado, com uma suspensão pneumática que lhe permitia um conforto e comportamento únicos.

O novo C4 quer vir buscar essa distinção e diferença, apostando para tal em alguns argumentos tecnológicos (suspensão batentes hidráulicos em compressão e extensão), num formato de carroçaria diferente de berlina elevada (com 156 mm de altura ao solo fica entre os 137 mm de um Golf e os 172 mm de um Tucson) e na versatilidade de uma plataforma que permite fazer versões a combustão e elétricas em que só o sistema de propulsão muda.

A gama atual é composta por duas propostas a gasolina, fornecidas pelo 1.2 PureTech nas versões de 131 e 155 cv, e uma Diesel, com o 4 cilindros 1.5 BlueHDi de 136 cv. A Citroën vai ainda enriquecer a gama com mais dois níveis de potência, uma gasolina de 100 cv e uma Diesel de 110 cv. A caixa automática, com patilhas no volante, é de série ou opção, consoante o motor escolhido.

Por fim, a versão 100% elétrica ë-C4 tem 136 cv de potência a partir de uma bateria de 50 kWh de capacidade, o que autoriza uma autonomia WLTP até 350 km.

O C4 está pensado para ser o rolador mais confortável do segmento, para o que a suspensão branda de elevado curso desempenha um papel fundamental, garantido com os batentes de fim de curso hidráulicos existentes nos dois sentidos (compressão e extensão) que essa suavidade não coloca problemas de controlo e estabilidade.