Quando foi lançado, em 2016, o Cadillac CTS V era o mais potente carro da história dos 112 anos da marca.

Na verdade, com os seus 640 cv de potência e 855 Nm de binário, cortesia do mesmo V8 6.2 com compressor volumétrico montado no Corvette Z06, era mesmo a mais potente berlina desportiva de luxo do mundo.

A Série V representava o pináculo da capacidade da marca, combinando uma berlina de luxo, confortável e sofisticada, com um desportivo capaz de performances pouco comuns em pista sem qualquer modificação necessária.

Montar o V8 6.2 com compressor do Corvette Z06 numa berlina de luxo só podia produzir um carro excecional, como o Cadillac CTS V.

O compressor tem 1,7 litros de capacidade e o motor é alimentado por injeção direta com função de desativação de cilindros. A caixa de velocidades é automática GM de 8 velocidades, com patilhas no volante, programas desportivos e launch control programável.

Para aguentar este ímpeto e poder ser utilizado em pista, o CTS V tem o chassis reforçado para obter uma rigidez à torção 25% superior, usa jantes de 19” de alumínio forjadas 45% mais leves, casquilhos de metal e hidráulicos nas suspensões e um diferencial autoblocante. O amortecimento está a cargo do sistema adaptativo Magnetic Ride Control que lê a estrada 1000 vezes por segundo e a 100 km/h consegue adaptar o amortecimento roda a roda por cada 60 cm percorridos.

Os 0 a 100 km/h tardam 3,7 segundos e a velocidade máxima é de 320 km/h, o que, na altura, fazia do Cadillac a berlina mais rápida do Mundo.