O último da sua espécie
A Cadillac teve uma primeira tentativa de produzir um concorrente do BMW M3, o ATS-V.
Com o CT4-V, os norte-americanos repetem (pela última vez) os seus intentos de construir uma berlina desportiva capaz de fazer frente ao rival de Munique, embora com argumentos reforçados.
O Blackwing traz como principal argumento, o motor V6 biturbo acompanhado de um chassis muito comunicativo, uma direção muito precisa e um refinamento a bordo que o torna num bom companheiro para uma utilização no dia-a-dia.
Interior pior que os rivais
A estética exterior musculada do Cadillac CT4-V Blackwing é outro dos seus trunfos para conseguir bater os rivais alemães no seu próprio jogo.
Mas, como não há bela sem senão, a berlina desportiva tem interiores com materiais substancialmente mais pobres quando comparados com os principais concorrentes europeus.
Como se isso não bastasse, tem uma bagageira de capacidade reduzida, o que reduz a sua vocação familiar.
Na consola central está um ecrã com 12 polegadas.
472 cv e 603 Nm
Aquela que é, talvez, a arma principal desta versão mais “extrema” da berlina CT-4 V é o seu potente motor V6 3.6 biturbo que debita 472 cv e 603 Nm.
Este motor de injeção direta surge associado de fábrica a uma caixa manual de seis velocidades da Tremec, embora exista a opção de uma caixa automática de dez velocidades.
A berlina de tração traseira anuncia 0-100 km/h em 3,9 segundos com caixa automática e 4,2 com caixa manual, além de uma velocidade máxima de 304 km/h.
Especificações técnicas
Motor | Consumo EPA: 13,1 L/100km | Cilindrada: 3564 cc, 6 cilindros em linha, gasolina | Tração traseira |
Performance | Aceleração de 0 a 100 km/h: 4,2 segundos | Emissões de CO2: 312 g/km | Velocidade Máxima: 304 km/h |
Diversos | Lugares: 5 | Capacidade da bagageira: 303 Litros | Suspensão: Triângulos sobrepostos/multibraços |