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As baterias de um carro elétrico; Como são feitas e como funcionam

2 min de leituraSustentabilidade
Todos os dias ouvimos falar nas baterias que equipam os veículos elétricos. Mas será que sabemos como são feitas e como funcionam? Venha daí. Mesmo que ainda não tenha um carro elétrico, fique a saber mais sobre um tema que já faz parte do nosso quotidiano.
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Na maioria dos modelos, as baterias dos veículos elétricos (VE) são instaladas na base e na zona central do automóvel. Por isso, são um componente que não é facilmente visível. Mas se é um VE e se anda, então garantimos-lhe que a bateria está lá. Mesmo que não a veja, fique desde já a saber que a bateria é responsável por armazenar energia e transmiti-la ao motor. Sim, isto é o óbvio, mas há mais.

Quatro minerais essenciais. Para começar, é importante ter em conta que as baterias são essencialmente constituídas por minerais. É verdade. O lítio, níquel, manganês e o cobalto são os quatro principais minerais que constituem o coração do VE. Depois de extraídos, são tratados por um processo químico para se obter o material ativo, cujas reações permitem que a energia seja armazenada e disponibilizada. Este material ativo é utilizado para criar os elétrodos, ou seja, os elementos que armazenam a energia, que estão encapsulados nas células.

**As células são a unidade mínima de armazenamento de energia. **Nelas, o elétrodo positivo (ânodo) e o elétrodo negativo (cátodo) são agrupados com um separador que impede o contato entre ambos. Estes elétrodos são responsáveis pela transferência de energia. Cada célula tem uma tensão elétrica de 3,7 volts, o que equivale ao que é necessário - por exemplo - ao funcionamento de uma lâmpada de LED. No entanto, para mover um VE, são necessários cerca de 400 volts. Para isso, é necessário ligar em série de cerca de 300 células.

Para interligar as células, estas são reunidas em grupos de módulos, que por sua vez formam o conjunto de baterias. Os conectores estão dispostos entre os módulos para assegurar o fluxo de energia e também a sua comunicação com os BMCe - a eletrónica de controlo de veículos - e os CMCs - as placas eletrónicas que monitorizam o estado das células individuais. Depois, basta acrescentar o sistema de refrigeração e as caixas de proteção temos uma bateria pronta a ser montada no veículo.

Qualidade e segurança.Antes de serem dadas como prontas, para serem instaladas num VE, as marcas submetem as baterias a testes intensos. Estes garantem a sua qualidade, fiabilidade e segurança. Por exemplo, na Seat, no Centro de Testes de Energia, são realizados até 6.000 testes completos de sistemas de alta tensão por ano. As baterias são submetidas a uma média de 17.500 horas de testes e simulações. Estes incluem, por exemplo, testes climáticos com uma diferença de temperatura de 80°C. Ou seja, as baterias são levadas ao limite para assegurar um desempenho de excelência em quaisquer circunstâncias.

Durante a sua vida útil, as baterias vão garantir a mobilidade do VE, que pode ser recarregado em ambiente doméstico ou na via pública. Há algumas boas práticas sobre o carregamento de um VE, mas esse é um tema que vai ficar para um próximo artigo neste seu blog LeasePlan. Se lhe interessa ler sobre isso, fique atento. Para já, a próxima vez que lhe falarem sobre baterias de VE já está preparado para entrar na conversa.

Publicado em {data}
30 de agosto de 2022
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