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Irlanda aperta o cerco aos carros a gasolina e a diesel

1 min de leituraMobilidade
São vários os países europeus que já estabeleceram metas para impedir a venda de automóveis novos movidos a gasolina ou a diesel.
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Agora é a Irlanda que se vem juntar a este grupo, uma vez que acaba de anunciar que vai proibir a venda deste tipo de automóveis a partir de 2030. Para o ministro do ambiente da Irlanda, Richard Bruton, acabar com os carros com motor de combustão é uma emergência.

O fim dos carros novos a gasolina em 2030 faz parte de um pacote de medidas para reduzir as emissões de dióxido de carbono geradas pelo país, que inclui também o fim dos plásticos de uso único e o uso de fontes de energia renováveis para 70% da eletricidade em Dublin.

No que diz respeito aos automóveis, Bruton reconheceu que as emissões de CO2 dos automóveis têm aumentado em relação à média europeia e que a Irlanda está dependente de combustíveis fósseis em 85% da sua produção de energia. No entanto, o país quer chegar às emissões zero até 2050, de acordo com os objetivos do Estado.

Para isto, o governo irlandês quer convencer os seus cidadãos a abandonar os seus carros atuais o mais depressa possível. Bruton garantiu já que, quando chegar 2030, quer ter 950 mil carros elétricos nas estradas. Atualmente, com um incentivo de cinco mil euros na compra de um carro elétrico novo, há menos de cinco mil veículos elétricos a circular na Irlanda.

O estado irlandês comprometeu-se a investir na criação de uma rede nacional de carregamento elétrico – cerca de 40% da população da Irlanda vive na área metropolitana de Dublin – e a obrigar todos os prédios com estacionamento a instalar pelo menos um carregador até 2025. Proibir a emissão de inspeções válidas para carros com motor de combustão a partir de 2045 é outra das medidas anunciadas e que não escapou ao crivo dos partidos da oposição. Estes criticaram sobretudo a falta de medidas para privilegiar o uso de transportes públicos.

Publicado a 26 de julho de 2019
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26 de julho de 2019
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