
Mundial de Ralis 2022 será movido a baterias
É verdade, os motores híbridos e os combustíveis renováveis já chegaram aos ralis. Esta foi uma das decisões tomadas Federação Internacional do Automóvel (FIA) quer ser parte da solução para resolver a questão climática. Há ainda quem fale na inclusão do hidrogénio.
Todavia, a categoria Rally1 pretende atrair cada vez mais construtores de modelos híbridos para o mundial de ralis. Há quem já fale no regresso da Mitsubishi e da SAIC Motors, em 2023.
Os carros desta nova categoria combinam o atual motor térmico 1.6 turbo de 380 cv com o kit elétrico de 100 kW (134 cv). Mas existem regras a cumprir.
Embora os pilotos possam utilizar os dois motores e dispor de uma potência de 514 cv nos troços cronometrados, dentro das localidades e parques de assistência serão obrigados a usar o modo elétrico. Assim como todos deverão utilizar o mesmo hardware, software e baterias, pelo menos até 2025. A partir dessa altura, a FIA afirma que existirá maior liberdade técnica, e será permitido o uso do sistema de regeneração de energia.
Com o Mundial de Ralis a começar já em janeiro, os construtores embarcam numa corrida contrarrelógio. O objetivo é que todos os carros tenham um sistema híbrido integrado, uma caixa de cinco velocidades e um segundo rollbar para maior segurança dos pilotos. Além disso, é espectável que os carros se pareçam menos com naves espaciais e mais com os modelos de série.
Outra das novidades para 2022 é o combustível verde, que resulta da mistura de componentes sintéticos e biocombustível. É não fóssil, mais sustentável e económico.
É importante que o desporto automóvel seja mais ecológico. A solução híbrida há muito que existe na Fórmula 1 e nas provas de Endurance. Gostava que o WRC fosse numa direção mais inovadora e experimentasse outras alternativas como o hidrogénio. Penso que devia ser considerada essa utilização na revisão das regras do Rally 1 no final de 2024.