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Comprar ou alugar carro?

4 min de leituraMercado automóvel
Seja um particular ou uma empresa, quem procura um carro novo sabe que tem nas mãos uma decisão importante. Uma das primeiras escolhas a fazer é entre comprar e alugar. Que modalidades existem em cada caso? Qual delas é a melhor para si? Encontre aqui todas as respostas.
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Poucos objetos despertam tantas emoções como um carro. Talvez isto explique que a propriedade efetiva do automóvel ainda seja, para tanta gente, uma questão sensível. Mas a verdade é que comprar nem sempre é o mais vantajoso.

Quando se pesam os custos, a previsibilidade, as preocupações envolvidas, cada vez mais pessoas e empresas descobrem as vantagens de escolher outras modalidades de financiamento automóvel, como por exemplo, o renting. Para escolher bem, não há nada como conhecer todas as opções disponíveis, com as vantagens e desvantagens de cada uma.

1. Comprar com o seu próprio capital

É o mais simples para quem faz questão da propriedade – desde, é claro, que tenha o montante para investir e não se importe de o imobilizar, quando poderia ser mais útil para outras finalidades. Mais uma vez, é bom lembrar que, uma vez empatado na compra de um carro, o seu capital começa imediatamente a perder valor.

2. Crédito automóvel

Esta forma de crédito especializado pode ser obtida junto das entidades financeiras ou através dos próprios concessionários. Há variações significativas nos custos de financiamento entre as diversas entidades. Pergunte sempre pela TAEG – Taxa Anual Efetiva Global – que é o indicador que leva em conta o montante, prazo, juros, comissões e outros encargos.

Na maioria dos casos, até à liquidação do empréstimo o carro fica sob reserva de propriedade: embora seja seu, não o pode vender sem autorização da entidade financeira. Em regra, os juros no crédito automóvel são mais altos do que noutras formas de financiamento, como o Leasing ou ALD. Adicionalmente, a taxa de juro é variável.

3. Leasing e ALD (Aluguer de Longa Duração)

O Leasing é uma modalidade de financiamento na qual instituição de crédito (locadora) cede ao cliente (locatário) a utilização temporária de um carro, mediante o pagamento de uma renda mensal. O veículo pertence à instituição financeira, mas, no final do contrato, o cliente poderá adquirir o carro pelo valor residual definido no contrato.

O ALD – Aluguer de Longa Duração – é quase igual ao Leasing: a única diferença é que a compra, no final, é obrigatória. Isto porque no contrato de locação, o cliente assina também um contrato de promessa compra e venda do automóvel.

Comparado com o crédito automóvel, o ALD e o Leasing têm normalmente uma taxa de juro mais apelativa. Mas, tal como no crédito automóvel a taxa de juro é variável. Para além disso, ao calcular o que vai pagar, não se esqueça que a prestação cobre apenas o custo de aquisição do carro. Tudo o resto – manutenção, seguro, pneus, impostos, assim como o seguro de danos próprios, que obrigatório em ambas as modalidades – é pago à parte por si.

4. Rent-a-Car

A Rent-a-Car é, sobretudo, uma solução para situações de curto prazo. Mas há quem recorra a esta solução por períodos mais longos, para atender a necessidades pontuais.

A principal vantagem é a flexibilidade, pois poderá ir ajustando o prazo contratado mediante as suas necessidades. O problema é que o custo diário será sempre superior a um contrato com um compromisso de maior duração. Todos os extras do veículo, incluindo o seguro de ocupante e a quebra isolada de vidros, são cobrados à parte. É preciso deixar uma caução. E não há grande liberdade de escolha: pode escolher o segmento, mas não a marca, modelo ou cor do veículo.

5. Renting (Aluguer Operacional)

Também conhecido como Aluguer Operacional, o Renting é uma solução de mobilidade a custo fixo, que lhe permite usufruir da utilização do veículo, mediante o pagamento de uma renda mensal fixa, com todos os serviços incluídos: seguro, manutenções, pneus, inspeções periódicas, pagamento de impostos, gestão de sinistros, entre outros. Como está tudo incluído, com o renting não tem surpresas: toda a carga administrativa está do lado da locadora.

A renda mensal é calculada em função das suas escolhas: do carro que quer conduzir (marca, modelo, cor,…), dos serviços que pretende incluir, dos quilómetros que conta fazer. No renting a taxa de juro é fixa, garantindo ao cliente uma maior previsibilidade dos custos.

Por norma, o prazo dos contratos de renting variam entre os 12 e os 72 meses. No entanto, algumas empresas de renting têm soluções mais curtas.

Nesta modalidade o cliente não é proprietário do veículo. Mas no final do contrato pode optar por comprar o carro que conduziu pelo valor de mercado ou fazer um novo contrato de renting, com um modelo pronto a estrear. Terá, no entanto, que ter em atenção ao momento de devolução do veículo no final do contrato: tal como nas rent-a-car, para evitar custos inesperados, é esperada uma utilização cuidada do carro.

Ainda tem dúvidas sobre qual a opção ideal para si? Visite a Escola do Renting e faça a sua simulação!

Publicado em {data}
6 de agosto de 2020
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