Os próximos passos da mobilidade

A forma como as pessoas viajam do ponto A ao ponto B está mudando. Impulsionadas por uma série de tendências que envolvem tecnologia e mudança de comportamento, novas alternativas têm surgido para criar uma nova mobilidade. O resultado desta mudança é o surgimento de um novo ecossistema, em que viagens são mais rápidas, baratas, limpas, seguras e eficientes.

Enquanto não há certeza a respeito da velocidade dessa transição da antiga para a nova mobilidade, o previsto é que empresas vão ter que se adaptar para fazer parte deste futuro. Uma das mudanças está nas atividades do gestor de frotas. O profissional que até então trabalhava de forma técnica, agora se reformula para atuar de forma estratégica. Seguindo os novos preceitos, o chamado gestor de mobilidade trata a segurança e a sustentabilidade como prioridades, e busca serviços que contribuam com esta missão e que, além disso, sejam capazes de otimizar os serviços de sua frota.

Novos comportamentos formam esse cenário disruptivo da mobilidade. O veículo passa a ser um serviço e não mais um objeto-desejo, e isto traz novas possibilidades para as frotas corporativas. A exemplo disso, o gestor muda de uma frota própria para uma terceirizada. Com isso, o profissional pode atuar de forma tática, reduzindo custos e seguindo as suas novas premissas; a da segurança e a da sustentabilidade. Por optar por pacotes de serviço com manutenções preventivas, o gestor faz com que os condutores estejam mais seguros em veículos em boas condições; e com a otimização de rotas e uma frota de veículos novos, a emissão de gases poluentes é menor.

A tecnologia é outra peça-chave da nova mobilidade. Garantindo espaço nesta indústria automotiva 4.0, estão os carros elétricos, conectados e autônomos. Estes veículos com menor emissão são uma das grandes tendências mundiais e contam com uma frota mundial de 3,2 milhões de veículos. Softwares também são outras tecnologias implantadas na nova mobilidade para reduzir custos, sinistros e multas de trânsito, como é o caso da telemetria.

O setor automotivo tem sido impactado por esta nova realidade e se transformou em um ecossistema de mobilidade centrado no usuário, em que o foco está na experiência de passar do ponto A para o ponto B.